O conceito de “integridade equivalente” implica que os seres humanos nunca poderão ser integralmente puros estabelecendo um equilíbrio enérgico, mas buscando a prevalência da característica raiz: a evolução.
“A verdadeira evolução espiritual não está em se tornar absolutamente positivo, mas em abraçar o equilíbrio do universo. Nossa integridade reside na aceitação do caos e na transformação contínua.“
Observa-se que em nossa sociedade há uma variedade infindável de seres e essências, e que, em sua grande maioria, não seguem os caminhos da expansão de consciência, vivendo no leito do hiato existencial: o ato de não reconhecer sua própria existência como algo a ser vivenciado e modelado. Esse pode ser o maior antagonista da graça que é existir.
Dito isso, devemos assimilar que nossa composição etérea não é integral, mas sim, composta. Os termos mais universais, positivo e negativo, são aplicáveis e úteis para designar o propósito de nossas atitudes. Uma das leis do universo é o equilíbrio; nada sai do lugar sem que algo preencha aquele espaço que ficou vazio. Naturalmente, somos forçados a estar em constante movimento, e isso se prova apenas observando a natureza, conforme descrito acima.
Após entender um pouco dos conceitos listados, podemos ser mais incisivos no que se refere à questão do equilíbrio acerca de nossas energias, e podemos constatar que nossa integridade segue uma equivalência.
Ao contrário do que muitos pensam e pregam, a evolução espiritual é se tornar cada vez mais neutro e não mais positivo, pois o que se torna absoluto se torna obsoleto. É por esse motivo que você deve abraçar o negativo, pois sem ele você não teria parâmetros para medir o que é positivo. Além disso, o que é desregulado se perde no próprio eixo, pois tudo que é excessivo, absolutamente tudo, fere as leis da natureza e não podemos lutar contra elas.
Para uma melhor visualização de como a natureza é organizada em seu próprio caos, observe as galáxias, que são uma grande sinfonia mista que unifica o astral, o físico e o místico. O termo que pode provar essas afirmações se chama: Transformação. Podemos ver de forma prática na citação de Lavoisier: “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Precisamos entender que a verdade é relativa. De forma mais simples, você dita como deve viver sua vida e o que você faz é referente a suas verdadeiras intenções. E entendemos que o caminho a seguir não é o do bem ou mal; é o caminho da evolução, pois a verdade não é singular, é plural.