REVENERO

"Nada real, tudo paradoxal."

Mutabilidade

O conceito implica que todos nós somos voláteis e não deveríamos ter posicionamentos extremos ou muito fixos, dada a circunstância de que a natureza humana consiste na transformação e na evolução. Evidentemente, muitas pessoas permanecem “fiéis” ao meio em que foram criadas e aos padrões estabelecidos durante a infância e adolescência, seja por influência externa ou indução familiar. No entanto, é crucial estimular sua consciência para entender seus interesses de forma mais profunda. Seus gostos devem refletir a maneira como você se sente, não simplesmente uma adaptação a uma realidade imposta.

Seu ímpeto pela vida deve ser autêntico. Embora as influências sejam importantes na formação de sua identidade — afinal, o mundo é regido pela relatividade e comparação — você deve receber esses estímulos e transformá-los em algo compatível com sua essência e identidade.

Nietzsche já havia feito a seguinte colocação: “Eu jamais iria para a fogueira por uma opinião minha, afinal, não tenho certeza alguma. Porém, eu iria pelo direito de ter e mudar de opinião, quantas vezes eu quisesse.”

Dito isso, não se trata apenas de reavaliar as páginas de sua consciência, mas de agregar novos conceitos e estar sempre aberto a novas experiências e aplicações. O maior exemplo que podemos considerar é a própria lei natural de desenvolvimento humano: seu ser de hoje é mais completo do que era ontem, mas menos completo do que pode ser amanhã. Tendo isso em mente, podemos constatar com evidências que sua existência tem mais valor quando você tem espaço a preencher e universos a conhecer. O sentido da vida é alentado pela jornada sem fim aparente.

Trago um questionamento a você: você morreria por alguma opinião? Ou ainda assim, acha que faz sentido ser lunático por algum ideal?

Abra sua mente. A grandeza genuína não consiste no tamanho, mas na força que você exerce no ambiente e dentro de si.

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